Mulher do Paraná é suspeita de ir até agências bancárias de SP, fingir ser gerente e ‘lucrar’ mais de R$ 100 mil em golpes | Giro de Notícia

Mulher do Paraná é suspeita de ir até agências bancárias de SP, fingir ser gerente e ‘lucrar’ mais de R$ 100 mil em golpes

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Suspeita de fingir ser gerentes em bancos e aplicar golpes em idosos. — Foto: Polícia Civil (PC-PR)

Um casal foi preso em Londrina, no norte do Paraná, nesta quarta-feira (20), durante uma operação que apura golpes em agências bancárias. Gabriela Dias é suspeita de entrar em contato com idosos e fingir ser gerente de banco. O marido dela, Willian Dias, também está sendo investigado por fazer parte do esquema criminoso.

A defesa do casal enviou nota à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, dizendo que o inquérito está sob sigilo, e que “em conversa com os clientes provará a verdade dos fatos”.

Em um dos casos, a vítima perdeu R$ 108 mil, segundo a Polícia Civil de São Paulo, estado onde o crime aconteceu. De acordo com o delegado Fábio Villela, são apurados crimes de furto mediante fraude e organização criminosa.

Em depoimento, a mulher confessou que comprou por R$ 2.500 uma lista com dados de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa compra será investigada, e não há informações sobre quem realizou a venda.

Com essas informações, a investigação da polícia apurou que ela entrou em contato com aposentados que recebem valores maiores.

Gabriela é suspeita de ligar para morador de Montes Azul Paulista, cidade de São Paulo, em janeiro. Na conversa, ela disse trabalhar no banco e que o cartão da vítima havia sido clonado. Ela, então, pediu para o idoso ir até a agência após o fechamento do local e também usou dados dele para habilitar um aplicativo no celular dela.

O delegado informou que ela realizou diversos pagamentos usando a conta da vítima. A polícia identificou quatro pessoas que receberam partes dos R$ 108 mil.

Em outro caso, na mesma cidade, câmeras de segurança gravaram a mulher usando crachá com a marca do banco e roupas sociais, no momento da abordagem. O marido dela – que também foi preso na operação – foi flagrado do lado de fora esperando no carro. Nesta situação, não houve prejuízo para a vítima porque o filho dela chegou no local e Gabriela foi embora.

A mulher disse em depoimento que Willian não sabia dos golpes e não tinha participação. A declaração será apurada pela polícia.

Na casa de alto padrão que o casal vive em Londrina, a polícia apreendeu o carro avaliado em R$ 160 mil, celulares e o cordão do crachá usado durante a ação.

Villela contou que existe a suspeita de que o mesmo golpe foi aplicado em Sertãozinho, Sorocaba, Olímpia e Ribeirão Preto – municípios de São Paulo.

Em nota, o Bradesco informou que “não realiza ligações solicitando senhas, chaves de segurança, instalação de aplicativos para inspeção ou limpeza remota, ou acesso ao aplicativo para realização de transações”.

Fonte: Por Mônica Dau, g1 PR e RPC Londrina 

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