Polícia Civil apreende mais de 1 tonelada de cocaína em Paranaguá | Giro de Notícia

Polícia Civil apreende mais de 1 tonelada de cocaína em Paranaguá

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Imagem Polícia Civil do Paraná

Mais de uma tonelada de cocaína foi apreendida em operação da Polícia Civil do Paraná, nesta manhã de terça-feira (10). O valor da droga é estima em R$ 90 milhões 

São cumpridos 35 mandados contra suspeitos pela prática dos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, organização criminosa e porte ilegal de armas de fogo.

Segundo o delegado, Thiago Andrade, todo o entorpecente foi encontrado em apenas um local e estava embalado para envio internacional para Albânia, na Europa. As equipes encontram grande aparato como ganchos, sinalizadores, boais, entre outros itens, para colocar a droga em cascos de navios.

A ação acontece simultaneamente em Curitiba; São José dos Pinhais, na Região Metropolitana; Paranaguá, Pontal do Paraná e Guaraqueçaba, no Litoral; e Irati no Sudoeste do Estado. A ação já resultou na apreensão de 1,2 tonelada de cocaína em Paranaguá.

A operação conta com a atuação de cães de faro para aumentar a eficácia das buscas. Entre os mandados judiciais estão 17 de busca e apreensão, nove de prisão preventiva e nove de quebra de sigilo de dados telefônicos. 

A ação é um desdobramento de outras operações anteriores. As investigações tiveram início em maio de 2024, em Piraquara, e resultaram na identificação de um esquema de distribuição de drogas e comercialização de armamentos.

As informações extraídas de aparelho celulares apreendidos ao longo das apurações revelaram que o grupo atuava com a negociação de grandes volumes de drogas por meio de aplicativos de mensagens. 

O esquema funcionava com base em uma cadeia de informantes e compradores e mantinha relações com uma organização criminosa de atuação nacional. Os investigados também dispunham de um galpão para fazer o armazenamento da droga e veículos próprios para fazer a sua distribuição.

“Além disso, o líder do esquema montou uma empresa para lavar o dinheiro do tráfico e da venda de armas. Enquanto ele estava preso, quem gerenciava os negócios era o seu núcleo familiar, que incluía filho, esposa e até sua mãe”, afirma o delegado Thiago Andrade.

Fonte: Catve

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