Gaeco cumpre mandados contra grupo de compartilhamento de pornografia infantojuvenil

Nesta terça, 25, Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva na cidade de Macaúbas, na Bahia, expedidos pelo Juízo Criminal de Pato Branco, no Sudoeste paranaense. A ação é do Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (Sesp/PR).
As investigações sobre os fatos tiveram início em junho deste ano, a partir de uma notícia-crime recebida pelo Conselho Tutelar de Pato Branco.
Informações iniciais davam conta da existência de grupos no aplicativo de mensagens Telegram, destinados ao compartilhamento de imagens e vídeos de abuso sexual infantil. Também foi indicado que haveria a distribuição de links de convites a usuários residentes na cidade de Pato Branco para participação nos grupos.
A Sesp, além de empenhar seus policiais na força tarefa Gaeco, também viabilizou o uso da aeronave que transportou os policiais para o cumprimento das medidas judiciais. “A Secretaria de Segurança Pública não mede esforços para cumprir prisões desta natureza”. enfatizou o Secretário de Segurança Pública, coronel Hudson Leôncio Teixeira.
Funcionário de escola de educação infantil foi alvo do Gaeco
A partir do rastreamento digital e de técnicas de investigação cibernética, o Gaeco identificou que a origem e a administração do conteúdo criminoso era realizada por um morador da cidade baiana de Macaúbas, que atua como funcionário em uma escola de educação infantil.
A operação contou com o apoio operacional da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná, da Polícia Científica do Paraná, da Polícia Civil do Estado da Bahia e do Cyber Lab do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos diversos equipamentos eletrônicos, incluindo computadores e dispositivos móveis. O material eletrônico foi recolhido pela Polícia Científica, que acompanhou as buscas e fará a extração pericial dos dados, visando apurar se o investigado também produzia conteúdo de abuso sexual infantil e identificar outros criminosos a ele associados para o compartilhamento desse conteúdo.
Fonte: Bem Paraná
