Casais são presos em Curitiba e no Paraguai suspeitos de fabricar e vender anabolizantes e emagrecedores | Giro de Notícia

Casais são presos em Curitiba e no Paraguai suspeitos de fabricar e vender anabolizantes e emagrecedores

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Casal é preso em Curitiba suspeito de fabricar e vender anabolizantes e emagrecedores — Foto: Polícia Civil

Um casal foi preso em Curitiba na terça-feira (5) durante uma operação uma contra uma organização criminosa acusada de fabricar e vender anabolizantes ilegalmente para todo o Brasil. Eles são suspeitos de distribuir e armazenar os produtos ilegais.

Outro casal foi preso no Paraguai suspeito de chefiar o esquema.

As prisões integraram um operação maior, desencadeada por mandados expedidos pela Justiça de São Paulo. Em todo o país, a ação teve 35 mandados de prisão temporária e 85 mandados de busca e apreensão expedidos. Além do Paraná, alvos foram identificados em São PauloRio de JaneiroBahiaMato GrossoAmazonasEspírito SantoPernambucoParaíbaAlagoasSanta Catarina e Mato Grosso do Sul.

Segundo o delegado Rodrigo Brown, da Delegacia de Furtos e Roubos da capital paranaense, foram expedidos cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão no Paraná. Os nomes dos investigados não foram divulgados.

“Dos três alvos aqui de Curitiba e região metropolitana, dois foram localizados, um estamos ainda buscando para tentar cumprir o mandado de prisão”, explicou.

De uso controlado, esses medicamentos, utilizados especialmente para emagrecer ou ganhar músculos, só podem ser produzidos por laboratórios autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e vendidos por meio de receita de Controle Especial em duas vias.

O casal brasileiro preso no Paraguai foi expulso do país e entregue às autoridades brasileiras pela Ponte Internacional da Amizade. Conforme a polícia, eles eram investigados pela polícia de SP por suspeita de coordenar a produção dos anabolizantes e remédios para emagrecimento em laboratórios ilegais.

Ainda conforme a polícia, os dois tinham uma marca própria, vendiam os produtos pela internet e armazenavam os materiais em galpões logísticos, a maioria deles no Paraná.

De acordo com o delegado Ronald Quene, coordenador da operação em SP, o esquema dos suspeitos conseguiu movimentar R$ 25 milhões nos últimos cinco anos com as atividades ilegais.

Fonte: Por Dulcineia Novaes, Felipe Ribeiro, g1 PR e RPC — Curitiba

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