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Secretaria da Saúde reforça 10 dicas para garantir proteção contra os vírus respiratórios

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Secretaria da Saúde reforça 10 dicas para garantir proteção contra os vírus respiratórios Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

Com a evolução das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) no Paraná (10.038 casos e 469 mortes de pacientes hospitalizados em 2025), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tem adotado uma série de medidas para reforçar a proteção: abertura de 58 novos leitos, recomendações direcionadas para as escolas públicas e particulares, e campanha diária pela vacinação em parceria com as prefeituras. 

Além disso, medidas simples podem ajudar a reduzir a transmissão das doenças, a exemplo da pandemia de Covid-19. A Secretaria da Saúde recomenda uma série de hábitos simples que são eficazes e que vão além do chamado cuidado hospitalar, incentivando a prática de “etiqueta respiratória”.

Confira as dicas:

1. Higienizar as mãos com frequência: a lavagem das mãos é uma prática simples e eficaz para a prevenção. Especialmente antes de consumir alimentos, a higienização com água e sabão é essencial. Quando não houver disponibilidade desses recursos, o uso de álcool gel 70% se torna a alternativa recomendada para eliminar germes indesejados e reduzir a chance de contaminação.

2. Usar lenços descartáveis: manter a higiene do nariz utilizando lenços descartáveis é outra prática que ajuda a evitar a dispersão de vírus. Após o uso, descarte o material de forma adequada para prevenir que os vírus não se espalhem pelo ambiente.

3. Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar: a etiqueta respiratória – que se consolidou durante a pandemia de Covid-19 – continua sendo uma das medidas mais importantes. Ao cobrir a boca e o nariz com um lenço ou com o antebraço, evita-se a dispersão de gotículas, protegendo quem está por perto de possíveis infecções.

4. Evitar tocar olhos, nariz e boca: as mãos entram em contato com diversas superfícies ao longo do dia. Evitar tocar mucosas dos olhos, nariz e boca diminui significativamente o risco de transmissão, considerando que essas áreas são portas de entrada para os vírus.

5. Não compartilhar objetos de uso pessoal: itens como talheres, pratos, copos e garrafas devem ser exclusivos. Compartilhar objetos que entraram em contato com a saliva ou secreções pode facilitar a disseminação dos vírus, por isso, a recomendação é que cada pessoa tenha seus próprios pertences.

6. Cultivar hábitos saudáveis: uma alimentação balanceada e a ingestão regular de líquidos fortalecem o sistema imunológico. Além de hábitos básicos, boas práticas de sono, atividade física e gerenciamento do estresse também colaboram para a saúde e ajudam o organismo a combater infecções.

7. Manter a imunização em dia: a vacinação continua sendo a estratégia mais eficaz no controle dos vírus respiratórios, prevenindo casos graves e óbitos. Com a ampliação da vacina contra Influenza para toda a população a partir de seis meses de idade, todos os paranaenses podem se imunizar.

De acordo com os dados do Vacinômetro Nacional do Ministério da Saúde, o Paraná aplicou 2.341.219 vacinas contra a Influenza do início da campanha anual, no dia 1º de abril, até esta terça-feira (03). Os idosos foram os que mais se imunizaram, com 901.554 doses, atingindo 44,82% da população-alvo para este grupo, que é de 2.011.685 pessoas, seguido por crianças com 259.265 doses, sendo 32,33% dentre as 801.919 da população-alvo.

8. Evitar ter contato com pessoas sintomáticas: a exposição a pessoas com sintomas respiratórios deve ser evitada. Esse cuidado é especialmente importante para as crianças, que possuem um sistema imunológico em desenvolvimento, e para aqueles menores de dois anos, os quais devem evitar ambientes fechados e aglomerados, principalmente durante a maior circulação dos vírus.

9. Atenção aos sintomas e isolamento temporário: seja em ambientes escolares ou no convívio familiar, crianças e adultos que apresentem sintomas – como calafrios, mal-estar, dor de garganta, tosse seca, entre outros –, devem buscar atendimento médico e permanecer em isolamento temporário até a resolução dos sintomas. Além disso, no contexto de quadros leves e com confirmação de Covid-19, por exemplo, recomenda-se o isolamento domiciliar com uso de máscaras para maiores de dois anos, seguindo as orientações específicas para a redução segura do período de isolamento.

10. Manter as boas práticas: mesmo após o período de maior circulação dos vírus respiratórios, recomenda-se a manutenção dos cuidados de etiqueta respiratória. As medidas de isolamento, higiene e o uso adequado de máscara – quando indicado pelo profissional de saúde – devem seguir como parte da rotina do dia a dia, evitando a propagação dos vírus mesmo em ambientes mais movimentados.

Fonte: Agencia Estadual de Noticias

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